Juiz acusado pelo MP por 'venda de decisões' é afastado pelo TJ da ParaÃba
Juiz Josivaldo Félix Oliveira, afastado pelo Tribunal de Justiça da ParaÃba (TJPB) Reprodução O juiz Josivaldo Félix Oliveira, acusado pelo Ministério PÃ...
Juiz Josivaldo Félix Oliveira, afastado pelo Tribunal de Justiça da ParaÃba (TJPB) Reprodução O juiz Josivaldo Félix Oliveira, acusado pelo Ministério Público de receber recursos indevidos em troca de decisões judiciais, foi afastado pelo Tribunal de Justiça da ParaÃba (TJPB). A decisão, tomada pelo Órgão Especial do TJPB, determinou um afastamento de 180 dias. O caso teria ocorrido entre 2017 e 2018, na 1ª Vara CÃvel de João Pessoa. De acordo com o MP, que apresentou a denúncia em junho de 2024, outro nome citado na ação é o de Sandra Maria Diniz, apontada pelo Ministério Público como intermediária do 'esquema'. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 PB no WhatsApp Segundo a denúncia do Ministério Público, Sandra ficaria responsável por receber os recursos dos autores das ações e repassar para o juiz. Josivaldo foi denunciado por corrupção passiva, enquanto Sandra Diniz por corrupção ativa. Veja os vÃdeos que estão em alta no g1 Os investigadores identificaram depósitos, transferências e ligações entre os dois, através da quebra dos sigilos bancário e telefônico, que comprovariam a denúncia. Além disso, também é apontada a concessão de Justiça Gratuita para autores com elevado poder financeiro. No mesmo processo, um empresário do setor da construção civil teria sido procurado para pagar R$ 100 mil em troca de decisões favoráveis. A defesa de Josivaldo Félix Oliveira negou a ocorrência das irregularidades apontadas pelo MP e argumentaram que não existem provas do pagamento de vantagens indevidas ao magistrado. Já a defesa de Sandra Diniz pediu a rejeição da denúncia, alegando ausência de justa causa e que a peça do MP tem por base acusações infundadas. Com o recebimento da denúncia, o Tribunal de Justiça inicia uma ação penal que possibilita a ampla defesa e o contraditório. O juiz acusado também é alvo de um Procedimento Administrativo Disciplinar junto ao CNJ. VÃdeos mais assistidos do g1 da ParaÃba